quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Uma tendência mundial: dinheiro de papel vai acabar nas grandes cidades?!


Um sofisticado restaurante de Nova York, ganhou as manchetes há um tempo atrás, proibindo pagamentos em dinheiro. Tony Zazula, co-proprietário do restaurante de West Village, está planejando lançar uma cadeia de restaurantes fast-food que só poderá aceitar cartões de crédito e débito.
Zazula atraiu muita atenção em 2009, quando ele parou de aceitar dinheiro no seu comércio. Quase 90% dos seus clientes mais abastados que pagaram as contas mais caras, usaram somente cartões.
A proibição de dinheiro está ajudando o restaurante a evitar alguns dos custos com segurança e os inconvenientes de manuseá-lo como papel, conta-lo cédula á cédula e depois armazena-lo em algum lugar, cofres por exemplo.
Mas política semelhante seria mais difícil do mundo da comida fast-food, onde o cliente médio é mais provável que tenha menos dinheiro em conta bancária e ainda prefira andar com pequenas quantias em seu bolso para despesas do dia a dia.
Escolher entre usar cartões de débito ou crédito é uma tendência mundial, pois em muitos casos facilita a vida e ainda traz sentimento de auto estima ao consumidor, pois ele se sente “cidadão importante” tendo seu cartão para transações financeiras. Em suma, somente “rico”  tinha isto há alguns anos atrás e um dos sonhos de consumo e “sentimento de cidadania” para alguns era ter um cartão! Vai entender né!?
Por outro lado, hoje no Brasil, uma das principais causas de endividamento está sendo a utilização de cartões de crédito. O brasileiro nunca teve tanto crédito fácil e a maioria das pessoas ainda não aprendeu a utilizar esses serviços. O uso do cartão de crédito foi massificado e banalizado. Hoje se muito tornou fácil adquirir um, mas as pessoas não sabem usar e acabam se atrapalhando em suas operações financeiras, comprando compulsivamente. Sem o controle do dinheiro físico em mãos como antigamente e como o dinheiro está virtual, perdem na noção psicológica de seu valor e de até onde podem ir. Muitos quando chega a fatura do cartão, acabam fazendo o pagamento da parcela mínima todos os meses e o juros do cartão de crédito é o mais elevado do mercado. Seu o custo efetivo total ao ano passa de 300%, colocando a pessoa já endividada numa grande bola de neve, que depois não consegue mais pagar essa dívida, pois ao invés de diminuir o débito, ela acaba aumentando em função da forma como se fez o pagamento acumulando juros.
Dinheiro de plástico é o futuro, mas endividamentos também se a educação financeira não se tornar uma prática!!
E por fim: menos uso de papel, menos celulose e menos árvores derrubadas!
Paulo Shetara, DJ, jornalista, é pós Graduação em Administração de empresas pela FGV ( Fundação Getúlio Vargas ) é um especialista em analises de tendências de Tecnologia da Informação e mídias digitais, organiza sites de promoção, marketing e comunicação que ajudam o empreendedor em  conteúdo e relacionamento com redes sociais junto aos seus clientes.
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